De acordo com o decreto publicado no dia 21 de janeiro, no Diário Oficial da União, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que incide nas operações de crédito para o consumidor, passa de 1,5% para 3% ao ano (o equivalente à alta de 0,0041% para 0,0082% por dia). Esse valor será cobrado além dos 0,38% que incidem na abertura das operações de crédito. Segundo os economistas da Serasa, toda vez que os impostos são elevados, o consumidor é onerado, já que sua capacidade de pagamento fica menor e o comprometimento da renda com prestações fica maior. Dessa forma, o crédito mais caro aumenta o risco da inadimplência.
Além do IOF, a pressão inflacionária, que já vem desde 2014, continuará a afetar o bolso do consumidor. Pela terceira vez seguida, o Banco Central (BC) reajustou no último dia 21, os juros básicos da economia, a taxa Selic, em 0,5 ponto percentual, para 12,25% ao ano. Esses aumentos deixarão mais caras todas as dívidas, especialmente as dos juros rotativos do cartão e as do cheque especial.
“Como o consumidor não estava preparado para este aumento dos tributos, a hora é de apertar o cinto, já que o ganho real de salário menor reduz a capacidade dos consumidores de pagamento e de renegociação das dívidas”, alerta o superintendente do SerasaConsumidor, Julio Leandro. Outro fator que deve o consumidor deve ficar alerta é para o mercado de trabalho, que deve apresentar maior risco de desemprego.
Para que 2015 não seja motivo de angústia na vida de muita gente, o SerasaConsumidor preparou algumas dicas. Veja:
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Coloque as contas na ponta do lápis
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Corte gastos supérfluos
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Renegocie a dívida
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Ao renegociar, esteja atento:
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Não tenha vergonha de pedir ajuda a alguém confiável
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Cuidado com propagandas que prometem limpar o nome sem a negociação ou o pagamento da dívida
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Eleja as prioridades
Fonte: Serasa