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3º Congresso Caciopar. O tema central foi refletir e encontrar caminhos a infraestrutura e logísitca

 

Cerca de 300 empresários da região participaram, na sexta-feira, em Santa Helena, da terceira edição do Congresso Caciopar. O tema central foi refletir e encontrar caminhos para melhorar a infraestrutura e a logística da região e do Paraná. O consenso foi de que, diante da situação e do agravamento da crise nas estruturas públicas, que o caminho para avanços dependerão quase que exclusivamente das parcerias público-privadas e de recursos de investidores.
Com máquinas cada vez mais ineficientes, inchadas e com impostos nas alturas, caberá aos empresários e às entidades organizadas construir
A primeira atividade foi a apresentação de estudos do Pelt, o Programa Estadual de Logística e de Transportes, elaborado durante encontros do Fórum Futuro 10 Paraná sob liderança da Fiep. João Artur Mohr relevou que, apenas nas áreas ferroviária, aeroportuária e rodoviária, o Paraná precisará de mais de R$ 20 bilhões em investimentos, até 2035, para se manter competitivo no mercado mundial. O Pelt aponta caminhos e já prevê que os recursos terão de sair de PPPs ou de investidores. 
O Porto de Paranaguá precisa de cerca de R$ 4 bilhões em obras e equipamentos para ampliar sua atual capacidade de embarque, de três mil toneladas por hora para 14 mil. Um dos entraves é a demora nas licenças ambientais, que já consumiram três anos e meio de espera, tempo mais do que necessário para executar as obras tão emergenciais à estrutura. A melhor direção para tornar 30% mais barato o frete no transporte de commodities está em viabilizar uma grande ferrovia, entre o litoral do Paraná e Maracaju, no interior do Mato Grosso do Sul.
Para colocar essa ferrovia em atividade serão necessários, depois de iniciados, sete anos de trabalho. O trajeto terá 1,1 mil quilômetros e custo estimado em quase R$ 10 bilhões Homero Marchese, também representando a Fiep, apresentou informações sobre o pedágio e as razões do posicionamento da Federação das Indústrias quanto a uma nova licitação. O contrato em vigor no Paraná é de primeira geração e no Brasil já há concessão de terceira, com preços até 60% menores e 80% a mais em obras, principalmente de duplicação. Até o fim de 2021, quando expiram os atuais contratos com as seis concessionárias, apenas 780 quilômetros de rodovias paranaenses estarão prontas. O Programa Oeste em Desenvolvimento, sob a liderança de Mario Costenaro, também refletiu e apontou prioridades à região.

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