ACIQI

FACIAP e ACIQI entregam Representação ao Ministério Público estadual

Nesta quarta-feira (14), o presidente da FACIAP – Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná, Guido Bresolin Junior, juntamente com o presidente da ACIQI – Associação Comercial e Empresarial de Quedas do Iguaçu, Reni Fernandes Felipe, em conjunto com alguns representantes da ARAUPEL, estiveram no Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR), para entrega de representação ao procurador-geral de Justiça Gilberto Giacoia.

O documento entregue refere-se ao estado de guerra que se instaurou no Município de Quedas de Iguaçu, em razão das invasões recentes realizadas pelo Movimento dos Sem-Terra à área da empresa, que seguem sem solução apesar do pedido de reintegração de posse vigente. Como resultado, a população do município de Quedas do Iguaçu vive atualmente sob atentado, de acordo com Reni Fernandes Felipe: “Já buscamos inúmeras tratativas de apaziguamento com os integrantes do acampamento junto aos órgãos competentes, porém, sem sucesso. A nossa população acredita na justiça e no direito à propriedade, pois todos sempre se esforçaram pelo bem comunidade. Com essa invasão, toda a cadeia produtiva do município é altamente prejudicada”, afirma.

Para o presidente da FACIAP, Guido Bresolin Junior, a situação presente é insustentável: “temos uma situação caótica na região oeste sem previsão de solução à vista. A cadeia econômica está se deteriorando no local, o que não deve ser permitido”, disse. Ainda de acordo com os representantes da ARAUPEL, a invasão vai na contra-mão das ações realizadas em 40 anos da empresa. “Tem-se uma ampla área de reflorestamento e pesquisa que está sofrendo crimes ambientais, além de outros problemas visíveis”, destacou-se.

Giacoia afirmou que o Ministério Público do Paraná dará andamento nas pesquisas por meio do Centro de Apoio Operacional da Promotoria de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos, através do procurador Olympio de Sá Sotto Maior Neto. “O objetivo do MP-PR é pacificar, precisamos realizar uma reflexão conjunta como agora. Iremos analisar todas as informações a serem recebidas para auxiliarmos da melhor forma possível na solução do conflito, especialmente no que diz respeito à segurança da população. Também vamos cobrar atuação do Incra nessa questão”, afirmou.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *