ACIQI

Com custo de vida mais caro, consumidor precisa rever gastos para evitar a inadimplência em 2015

O ano de 2015 começa tirando o sono de muita gente. Não é de hoje que a atividade econômica do país está enfraquecida e toda essa dificuldade tem impactado diretamente a vida do consumidor. Além disso, no primeiro mês do ano já foram anunciados uma série de aumentos em produtos, serviços e impostos, que elevam a inflação e acabam diminuindo a renda e o poder de compra da população brasileira. Para evitar o descontrole e a inadimplência, o consumidor deve fazer um balanço atual da sua vida financeira, revendo gastos e organizando o orçamento.

A educação financeira ainda não está presente no dia a dia dos consumidores. Com um ano tão desafiador como este, é necessário que o cidadão não perca mais tempo e faça rapidamente um planejamento para conseguir superar as dificuldades e garantir uma boa saúde financeira para a sua família em 2015. Chegou a hora de apertar os cintos e buscar alternativas”, dizem os economistas da Serasa Experian.

Organizar as contas sabendo que os gastos estão ficando mais altos e a renda mais curta não é uma tarefa fácil. No entanto, isso se faz necessário porque, desde o começo do mês, o cidadão já está destinando mais dinheiro para pagar os reajustes de serviços básicos, como energia elétrica, água e transporte público. Além disso, o cenário vai se complicar ainda mais com a alta nos combustíveis, a volta/criação de impostos, a subida inclinada dos juros e o provável crescimento do desemprego.

Colocar as contas na ponta do lápis e separar os gastos essenciais dos supérfluos é o primeiro passo, recomendam os economistas. “O consumidor precisa admitir que vai enfrentar uma situação difícil e, por isso, deve priorizar o pagamento dos itens básicos para não correr o risco de ficar sem. Os outros gastos devem ficar em segundo plano, ou seja, caso sobre dinheiro no bolso”, ressaltam.

Se a renda mensal não for suficiente nem para cobrir os gastos necessários, o cidadão deve focar na economia desses próprios serviços e combater o desperdício, criando alternativas mais eficazes, como aproveitar mais a luz solar, reutilizar a água da máquina de lavar para limpar a casa, substituir produtos e/ou alimentos mais caros e sofisticados por outros similares mais baratos, entre outras. Uma possibilidade para aumentar a renda, é investir o tempo livre em algum trabalho extra.

Para facilitar na hora de fazer as contas, é importante que o cidadão faça e mantenha atualizada uma planilha de orçamento doméstico. “O consumidor não deve desgrudar dessas anotações para não esquecer de nada. Muita gente não percebe os pequenos gastos e depois não entende o motivo de não ter conseguido pagar todas as contas”, alertam os economistas. Um exemplo de planilha pode ser conferido no link: www.serasaconsumidor.com.br/planilhafinanceira.

Também é importante que o consumidor tenha atenção com as mais variadas formas de pagamento na hora de consumir ao longo do ano. A recomendação é evitar fazer parcelamentos a longo prazo, principalmente se o produto envolvido for um bem de consumo durável (eletroeletrônico, móveis, equipamentos de informática etc.), roupas etc. O cartão de crédito deve ser evitado neste primeiro momento porque ele dá a falsa sensação de que não está se gastando, mas o recebimento da fatura pode assustar. O cheque especial precisa ser visto como a última alternativa, por conter taxas de juros bem elevadas.

Fonte: Serasa 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *